Noite na mata
Breu da mata
Rios decalcam as matas ciliares ao subir da lua
o voo do tuiuiú vem trazendo taciturno
as estrelas em suas longas asas
e o preto do céu em seu papo escuro
a cigarra e o grilo badernam no verde
sob as luzes dos vaga-lumes
encorando a serenata do silêncio
acompanhados pelo doce som de água corrente
e o Jacurutu, observador paciente
deixa sair risada aleivosa, de olhos bem abertos
sabe o sabido, o ''bicho'' acordou
acordou labareda nas sombras das árvores
passos abafados e roncar do diabo
tão bela, perigosa
tão arisca, majestosa
a onça pintada atende o chamado
da mãe-natureza
e devora o sol
rugindo o
fim do
dia.
e devora o sol
rugindo o
fim do
dia.
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