faço da
madrugada
o meu
expediente
de poeta,
onde o teto
despenca
e espreme
expurga
AMASSA
os versos
pra fora
de minhas
entranhas

e quando
chega a hora
da despedida
sem beijo
sem cuspe;
quando ela
sai, rasgando
seu caminho;
quando o sol
ruge na janela
e dá xeque
no breu;
aqui dentro
sobra só eu
meu gato
e meus ossos
molhados de
sangue
Por Iael Aguirre

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