Matando o tempo
há uma questão
que não sai
de mim
se as horas
não são êxtases
mas são poucas
rasteiras
e morrem fácil
se os ponteiros
não são grossos
mas de ofício
apontam os
números
se as esperas
não são socos
mas roubam o ar
e incomodam
não conheço
outra saída
senão
matar
o tempo
quebrando
o relógio
só assim
aprendo
a ter
paz
que não sai
de mim
se as horas
não são êxtases
mas são poucas
rasteiras
e morrem fácil
se os ponteiros
não são grossos
mas de ofício
apontam os
números
se as esperas
não são socos
mas roubam o ar
e incomodam
não conheço
outra saída
senão
matar
o tempo
quebrando
o relógio
só assim
aprendo
a ter
paz
Comentários
Postar um comentário